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Volta às aulas. Saiba o seu lugar.

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Depois de um mês de pausa, a vida escolar recomeça. Mas será que algo muda? Pelo menos, deveria. A vida escolar não é desafiadora apenas para os alunos, mas também para os pais. Assim como cada estudante precisa se adaptar às suas necessidades e responsabilidades, com os pais não é diferente. Porém, num mundo tão invertido e bagunçado em seus valores — onde ninguém parece saber mais o seu lugar —, a escola não sairia ilesa. Primeiro, é preciso deixar algo claro: seu filho não é o porta-voz oficial da escola. Isso significa que você não deve levar ao pé da letra tudo o que ele diz. Dê o desconto da idade, da imaturidade — é claro que há casos e casos, especialmente quando falamos de abusos, que precisam ser levados muito a sério. Mas aqui me refiro às frases clássicas: “o professor não deu a matéria”, “o professor não ensina nada”, e por aí vai. Todos sabemos que estudar só um dia antes da prova não dá certo. Às vezes até funciona, mas a escola não é apenas sobre tirar nota: é um campo...

Você é um bom exemplo para você?

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Deixe o orgulho, a prepotência e o ego de lado. Responda com sinceridade: você gostaria de conviver com você? Pensar sobre nós como se fôssemos outra pessoa pode parecer estranho, mas é necessário — de tempos em tempos, ou quem sabe, diariamente. Julgamos os outros, apontamos defeitos, mas raramente paramos para refletir se somos alguém com quem gostaríamos de conviver. Sempre ficamos do nosso próprio lado em brigas e discussões, prontos para justificar nossas atitudes. Mas... Será que somos pessoas inspiradoras? Será que somos um bom exemplo? Ou, como se fala hoje, uma boa influência para nós mesmos? Você é alguém que indicaria para os outros? Para sua família, para os amigos... ou até para você mesmo? Em todas as áreas da sua vida — saúde, profissão, relacionamentos, espiritualidade — você se inspira ou se decepciona? Quando fazemos essas perguntas com sinceridade, muitas vezes nos assustamos com as respostas. Percebemos o quanto nos deixamos de lado. Falamos sobre saúde, mas cuidamo...

Eu não sei como a gente vai se entender

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Fala-se muito sobre empatia, mas, quando o bicho pega, o que vale é só o meu ponto de vista. É interessante observar como cada um de nós se comporta em situações de estresse, ameaça, confronto ou até mesmo em momentos de diversão. Mas o que tem se tornado cada vez mais evidente é a cegueira que acomete as pessoas quando tomam um lado da história. Escolhem um partido, uma bandeira, e se recusam a enxergar qualquer erro ali — como se reconhecer falhas significasse traição. Claro que todos temos valores e convicções, mas isso não deveria nos impedir de vê-los com senso crítico. Pelo contrário, é justamente ao reconhecer os defeitos do que acreditamos que conseguimos melhorar. Mas não é sobre isso que estou falando. Falo da infantilidade, da birra emocional, da idolatria ideológica que toma conta do mundo. Vemos adultos agindo como crianças. Na política, por exemplo, gente que defende absurdos só porque tem pavor do ‘outro lado’. Gente da extrema-esquerda e da extrema-direita se comportand...

O jornalismo raso que forma militantes desinformados

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            A 'autoridade' com que algumas pessoas falam sobre certos temas, mesmo com pouco ou nenhum conhecimento, causa estragos profundos no mundo atual.           Vivemos em tempos de protestos vazios, discursos políticos mentirosos, ativismo de sofá, pessoas defendendo causas e grupos que, na prática, as perseguiriam — e, no centro de tudo isso, um jornalismo que deixou de estudar e investigar para simplesmente repetir narrativas. A régua da educação tem sido drasticamente rebaixada, e isso ajuda a explicar a escassez de verdadeiras autoridades nos assuntos mais relevantes.           Hoje vemos jornalistas que escrevem sobre temas complexos sem o mínimo aprofundamento, movidos por viés político e com um compromisso frágil — ou inexistente — com a verdade. Quando isso acontece, a cegueira ideológica se instala e a tragédia se torna inevitável.           Polít...

Qual é o meu limite?

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  Em um mundo tão conturbado, cheio de coisas para fazer, qual seria o limite de pararmos? É curioso observar como a vida — ou a correria dela — nos desafia o tempo todo, quase como um teste para sabermos até onde conseguimos ir. Olha ao redor: a quantidade de burnout, crises de ansiedade, depressão e tantas outras doenças mentais só cresce. Tudo isso nos escancara o quanto permitimos que certas coisas nos engolissem. A cada fase, surgem novas responsabilidades, mas raramente paramos para organizar as prioridades do que realmente importa. E assim, acabamos exaustos. O pior é que, nesse processo, deixamos a prioridade sobre nós mesmos por último. E aí a vida cobra. Ela nos para — pelo cansaço, pelo esgotamento ou porque decidimos engolir tudo calado. Mas você não é lixo para aceitar isso. Uma hora, explode. Mas por que precisamos chegar nesse ponto? Por que abusamos tanto de nós mesmos? A verdade é que somos tão importantes quanto qualquer outro ou qualquer situação que, por descui...

O Que Realmente Importa?

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  Fazemos tantas coisas no nosso dia a dia, mas será que estamos vivendo de acordo com as nossas prioridades? Na loucura da vida, na maioria das vezes, não temos clareza sobre aquilo que realmente precisamos — e, além disso, sobre o que importa. Acabamos com a nossa saúde trabalhando demais, priorizamos nosso dinheiro em viagens, em coisas superficiais que se vão, de forma irresponsável, a cada segundo. Achamos caro demais cuidar da alimentação para sermos saudáveis, até que um dia a saúde vai embora, e então vemos o quão caro é ficar doente. Alguns ainda têm a chance de mudar, a tempo, suas prioridades — como, por exemplo, gastar com o que realmente importa —, mas a maioria não escuta os sinais que são dados diariamente. Sim, somos alertados o tempo todo para corrigirmos a nossa rota, mas não escutamos. Deixamos para depois. E, com isso, uma vida passa sem prioridades… ou melhor, com prioridades invertidas. Veja quantas pessoas se enrolam financeiramente. Você pode até dizer: "Ah...

Luxo: Fazer o que Gosta

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  Até que ponto nosso desejo, aquilo que achamos que gostamos, é realmente nosso? Ou será que é só o que está na moda ou o que dizem ser chique? Sei que falar de ‘ser fiel’ ao que gostamos pode parecer superficial, mas a verdade é que são poucas as pessoas que têm coragem de assumir aquilo que amam de verdade. Quando fazemos o oposto, forçando a gostar de algo que não tem nada a ver com a gente, acabamos exaustos. Por exemplo: hoje todo mundo acha que precisa gostar de viajar, que ‘abre a cabeça’, ver novos horizontes. Mas para algumas pessoas, viajar pode ser mais estressante do que relaxante. Talvez essa pessoa prefira ficar em casa lendo um livro – e tudo bem. Claro que precisamos nos abrir a novas experiências, mas se conhecer é fundamental para saber o que é o seu caminho e o que é só imposição. A maioria das pessoas vive contaminada com a ideia do que é aproveitar, do que é luxo. Acham que têm que fazer festa em datas certas, seguir modinhas que mais ‘afastam’ de si mesmas do...