Somos todos Chris Rock e Will Smith.


Ficamos chocados com o que houve na cerimônia do Oscar. Tentamos ‘nos encaixar’, em um dos lados, justificar, como tudo na vida… Mas, a real, é que temos que entender que nos foi dado uma amostra, ou melhor, uma caricatura da nossa vida.


Somos “Chris” quando, às vezes, ofendemos, direta ou indiretamente, alguém. Passamos do ponto, falamos besteiras, para sentir-se o poderoso ‘da turma’, o cool,  para ganhar “likes”, na vida. Somos “Will” quando chegamos ao limite em que alguém, indelicadamente, entrou ou ultrapassou. Mexeu com aquilo que não deveria…Explodimos, saímos do prumo… Viramos bichos. 


Somos essa dualidade, diariamente, nas redes sociais, com parentes e com nós mesmos. Não nos levamos a sério, nos maltratamos, ‘passamos do ponto’ e, por fim, nos agredimos. Exatamente como foi visto na  premiação. 


Temos que achar o equilíbrio que precisamos na vida. E, necessitamos transcender essa ideia inútil, ao tentar ‘se encaixar’, em um dos lados. Veja o ódio político, em que as pessoas ‘escolhem’ um lado, e ficam tão cegos, que nem conseguem analisar aquilo que o candidato faz ou fez, de bom ou ruim. Somos vários lados, multiversos de sentimentos, que devem achar equilíbrio, empatia, o real e funcional amor ao próximo. Afinal, nosso livre-arbítrio só faz sentido, se podemos escolher entre o ‘bem e o mal’, ou melhor, de como iremos agir e reagir. 


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