Ninguém tem o direito de falar e determinar quem é você.


Acreditamos em mentiras que um dia jogaram sobre nós.


Interessante ver como as pessoas vão se ‘encaixando’ em uma família. Como elas vão assumindo papéis que um dia criaram para justificar seu pertencimento naquele núcleo. “Você é preguiçoso, irresponsável, medroso, incapaz, burro, nunca ira casar por ser respondona, gorda, magra, desengonçada”, e por aí vai. Porém o mais triste é ver que essas ideias, muitas vezes, se perpetuam e a pessoa nunca sai do papel que um dia lhe atribuíram. Todos nós fomos marcados por alguma palavra ou característica, e como a água que se adapta ao copo, ou meio, fazemos o mesmo com o ‘cargo’ que nos deram. Levamos uma bagagem que nem sempre pertence a nós e construímos uma vida em cima disso. O bom de tudo isso, é que nós somos os únicos e exclusivos responsáveis por ser quem devemos ser. Claro que isso é uma opção de trabalhar a si mesmo ou ser ‘vítima’. 


Não é fácil encarar as 'marcas' que carregamos e descobrir que na realidade aquilo não nos pertence. É um balde de água fria, mas também um passo para a libertação. Carregamos características para agradar a família, para preencher vácuos deixado por parentes que já foram e com isso vamos nos desconfigurando de nós mesmos. Encontrar-se com o próprio eu é um processo de aceitação e amor próprio. Muitas vezes, queremos ser alguém para agradar, até inconscientemente, a quem amamos. Mas enquanto estivermos ‘tentando’ agradar e provar algo para alguém não seremos livres para assumir nossa essência. Então, comece a despir-se das mentiras que um dia lhe atribuíram, por amor a si e ao próximo.  O mundo precisa das suas reais qualidades, que só você poderá oferecer. Só nós podemos nos permitir florir. 


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