Israel é um país à frente do tempo.
O Criador nos leva para lugares aos quais transbordamos de experiências e voltamos com uma bagagem cheia para compartilhar.
Assim foi a minha viagem para Israel, um país que enfrenta uma guerra desumana, não por terras, mas simplesmente, pelas pessoas serem judias e por esse motivo foram e continuam sequestradas, estupradas, assassinadas. Não foi a minha primeira vez na Terra Prometida, mas a primeira vez, ou melhor a constatação, de que aquele país está mil anos ou mais, à frente do tempo ao qual vivemos, ‘época do politicamente correto’, porém incorreto e desumano. E, por que falo isso? Porque para ‘ser correto’ é necessário trabalho árduo, pensamento conjunto com ações, leis em concordância com aquilo que é moral, ético e um desenvolvimento humano que, muitas vezes, vai contra ao que o mundo prega. Israel é assim: Um ‘nem aí’ para o que os outros falam ou o que daria ‘likes' e, exatamente, por isso faz o que faz, comprometido com a evolução humana. Sei que isso é difícil de entender. O mundo está formando uma geração de idiotas e doutrinando as gerações anteriores a isso também. Assim como foi na Segunda Guerra Mundial, que quem a fez e executou foi o alto escalão da ciência, sim ciência, estudiosos, qualificados, mas desumanos. Esses foram o que mataram mais de seis milhões de judeus, negros, gays entre outros. Assim como vemos hoje, uma ladainha de que precisamos fazer ‘justiça’ sendo injusto. Hitler fez isso com o aval dos letrados, inteligentes, mas crueis.
Placa praia Tel Aviv
Em Tel Aviv, a praia em que os homoafetivos ficam é ao lado da praia dos religiosos ortodoxos. O judeu reza no kotel, muro, ao lado dos cristãos entre outras religiões. O israelense vai comer no bairro árabe celebrando as diferenças e por aí vai. Ninguém se ‘mata’ e isso é inaceitável no mundo de hoje, em que você precisa escolher um lado e ‘exterminar’ o outro. Israel não quer ‘matar’ os palestinos e quando ele libertar todos eles do jugo assassino dos terroristas o mundo irá respirar aliviado. Aliás os árabes, palestinos que estão em Israel pedem isso. O palestino que é gay, por exemplo, morre na Palestina que está sob o comando do Hamas. Sim, se ele está em Israel não pode ir visitar a família, na Palestina, senão morre. A mulher que merece ter seus direitos nem pode sonhar com isso na Faixa de Gaza, sim, ela morre por lá. E, no mundo, faculdades, inclusive jovens de Harvard entre outras, alunos gays, mulheres ativistas clamam pelo Hamas de forma bizarra e insana. Benjamin Netanyahu em seu discurso, nos Estados Unidos, enquanto esses mesmos jovens queimavam bandeira dos EUA e hastearam a do Hamas disse: “Os gays que estão do lado do Hamas seria como o frango ser a favor do KFC”. Humor israelense que a geração acéfala não entende.
Praça em Tel Aviv em que as pessoas colocam as fotos, objetos dos sequestrados.
Na minha passagem por Israel vi um povo machucado, mas que fará o que for necessário para trazer seus sequestrados de volta para casa. O que você vê nas emissoras não é a verdade deles, mas uma visão tão deturpada semelhante àqueles que queriam uma raça ariana. Ainda bem que hoje temos meios e podemos ir atrás de informações porque a maioria das emissoras e jornalistas não fazem mais o seu trabalho, pois seguem a boiada com um viés político que os impedem de pensar para passar a informação correta. Eles são incapazes de neutralizar a própria vontade e serem éticos. E, por que tenho tanta certeza, que Israel vencerá todo esse horror? Porque quando estive no Museu da Paz e Inovação Shimon Peres, do falecido político israelense que foi primeiro ministro, presidente e ganhou Prêmio Nobel da Paz, em uma pergunta que fizeram a ele, sua resposta entrou na minha alma e me marcou. Quando perguntaram por que Israel é tão bom em tecnologia? Sim, querido leitor, se você está lendo esse blog, não vive mais sem Waze, desfruta das melhores tecnologias em todas as áreas, inclusive na saúde, e ainda come seu tomatinho cereja. Agradeça aos israelenses, judeus ou seja lá como queira chamar… Mas Shimon Peres respondeu: “Somos bons, devido às nossas dificuldades e necessidades.”
O povo escolhido prospera ainda mais nas dificuldades. Por isso, essa guerra só será mais uma. E essas dificuldades beneficiarão não só Israel, mas um mundo pobre de exemplos, carente de propósitos e perdido até nas coisas simples do dia a dia. Você que critica tanto Israel, pegue um avião e vá ver com os próprios olhos aquilo que nenhuma emissora mostra. Se coloque no meio do povo, veja aqueles excluídos, que vieram de outros países, vivendo de forma digna na terra que respeita seu livre-arbítrio. Aliás, precisamos amadurecer essa ideia infantil sobre respeito. Respeitar não é gostar, mas dar dignidade para a pessoa ser quem ela quiser, não impondo a nossa verdade. Exatamente, por isso, que Israel é incompreensível, pois não aceita e nem está debaixo da ‘verdade’ do mundo ao qual precisa matar um lado, mas respeita e abre espaço para todos viverem as suas verdades.
Portanto, Am Israel Chai Tamid. O povo de Israel vive sempre. Isso não tem nada de religioso, pelo contrário, transcende qualquer religião. Por isso que lá eles vivem em harmonia, o que é necessário para a humanidade aprender com o bom exemplo: o respeito à vida. Mais uma vez escrevo, sei que isso é incompreensível e não espero que ninguém compreenda aquilo que a maioria se recusa a entender, mas desejo que o mundo se liberte da mentalidade pobre em que justifica estupro, assassinato e exalta terroristas.
Muito bem!!!!
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