Uma geração amante dos direitos ‘desumanos’.

De jovens que têm tudo, independente da questão financeira, surgem seres disfuncionais. 

O papo dentro de casa era: “Darei para meu filho tudo o que não tive.” A intenção foi boa, mas o estrago é visível a olho nu. Jovens que seguem a boiada, têm até o intuito bom em ajudar, porém assim como os pais que não tiveram bom senso, na educação, os filhos também não tem, na vida. Ou seja, jovens que não conseguem pensar, são um ‘copia e cola’ daquilo que vêem e, portanto, não têm capacidade intelectual de formular algo, julgar entre o certo e o errado. Uma geração que ‘chora e luta’ pela causa do outro, claro, isso pela internet já que se cansam fácil, pois não estão ‘familiarizados’ com trabalho. ‘Encantam-se’ pelo discurso mais bonito, geralmente, o que dá mais views, mas morreriam tamanho paradoxo entre o que defendem e a sua vida. Como, por exemplo, defender terroristas, pois esse jovens que lutam pela ‘igualdade’, a ‘liberdade’, a ‘existência’ de qualquer grupo que se incline por uma vertente em que a vida deve ser respeitada morreriam assim que os terroristas vissem as roupas que eles vestem, fora questões de identidades, aqui, provavelmente, seriam fuzilados. Pensamentos hipócritas e atitudes utópicas. 

Jovens que foram ‘feitos’, pelos responsáveis, para estudar nas melhores escolas, mas nunca foram preparados para o trabalho e, portanto, a vida. Falam três línguas para morar em qualquer lugar do mundo, mas nunca tiraram o prato da mesa, arrumaram o quarto, ajudaram os pais nos cuidados de casa e, portanto, não sobreviveriam no ‘mundo perfeito’ aos quais foram preparados. 

Vemos, hoje, jovens que, tristemente, não servem para nada. Só conseguem pedir por direitos, mas não cumprem com os seus deveres. Não conseguem pensar, formular uma ideia, analisar e questionar se aquilo pelo que ‘clamam’ faz algum sentido com base na vida que vivem. Encantadores por direitos de todos os tipos, inclusive, o desumano, mas egoístas em seus quartos cheios de eletrônicos, os últimos lançamentos,  cercados de restos de comidas e roupas sujas, e se os empregados, aos quais os pais pagam, não limparem essa imundice ficará lá até cheirar mal. Uma geração pronta para depender do governo, ao qual, na maioria das vezes, se identificam e lutam, mas sem nenhuma estrutura psíquica e física para ser dependente disso. 

Que os responsáveis possam acordar a tempo e introduzir na vida do seus filhos o trabalho, antes deles saírem 'ensinando' sobre os direitos pelos quais eles desconhecem e o saturam. Que sejam responsáveis pelas suas coisas e vida,  ajude, sim, dentro de casa, independente de ter funcionários, para ensiná-los o quão trabalhosa a vida é. E, mais, para esses jovens que tiveram de tudo, tá na agora de ter aquilo que faltou: a preparação real de seres que precisam pensar, questionar, julgar, MAS com base na ética, valores bons e reais, trabalho que edifica e direitos aos quais só serão válidos se for humano e para todos.