O que você acredita está fundamentado no lugar certo? Uma guerra de valores…

Infelizmente, ficamos chocados com a ignorância humana, com o caminho que uma parte da humanidade escolheu seguir.

“Estamos em guerra”, disse Benjamin Netanyahu - Primeiro Ministro de Israel. Então, começaram a surgir imagens de mulheres, homens, idosos sequestrados, mortos, bebês decapitados entre outras barbaridades que o ser humano, ou melhor, desumano decidiu fazer. Mas já tem muitos especialistas sérios informando e explicando sobre a guerra em si. Quero falar e, peço sua licença, sobre o nível ao qual chegamos. Diante aos horrores, vejo pessoas “estudadas”, algumas se denominam “especialistas”, coloco entre aspas para descrever com incredulidade sobre esses “seres”, aos quais justificam tamanha crueldade. Indivíduos que não sabem história, “jornalistas” simpatizantes por uma vertente que explicam o inexplicável. “Pessoas” que não tem mais alma, só instinto animal, com respeito a todos animais, já que decidiram defender monstros. Acredito muito no diálogo, para respeitar todos os lados, condições e concessões para fazer a paz. Porque se elas são necessárias em relacionamentos de colegas, cônjuges, elas também são imprescindíveis para países, povos e tudo que permeia a vida. Mas não estou falando sobre isso…

Frente a tamanha atrocidade, vemos que não há explicação que persista ou se sustente diante ao terrorismo, do que ele é capaz de fazer. Por isso, ele precisa ser eliminado do mundo. Afinal, ele não constrói nada, ele só destrói. Famílias ceifadas, das formas mais brutais, simplesmente, por serem judeus, por existirem. 

E, me pergunto: “Como pode pessoas que lutam pelos direitos das mulheres, homossexuais, ideologias e causas, muitas vezes, nobres, mas que também defendem um grupo terrorista?” Qual é o sentido, explicação para isso? Que paradoxo é esse? Antes de começar a jorrar verborragias e falta de respeito por aqui, me adianto, e já respondo que essa guerra não é contra palestinos, muito pelo contrário, esse povo, também, tem que ser socorrido porque está sob o regime/ideologia de terroristas.  

Todos nós, de tempos em tempos, e aqui convido aqueles que são ‘coniventes’ com essa crueldade a pensarem, precisamos fazer uma autoanálise em relação ao que falamos, se estamos trabalhando, nos ajustando, a nossa evolução como humanos, seres que devem pensar, acolher o seu próximo, principalmente, no direito dele existir como qualquer um ou se estamos caindo no ‘canto da sereia’, sendo guiados a fazer aquilo ao qual não pensamos, como, por exemplo, ‘ser cúmplices com o inaceitável’… Portanto, cheque as ideologias daqueles que você segue, vota, quem eles se apoiam, não caia em conversas sem fundamentos. Veja se estão fundamentados no lugar correto, não no que você gostaria de ouvir, mas se a ética, valores - os humanos - estão presentes nos atos que eles executam, respeitando a vida. Cuidado, porque falamos que acreditamos em algo, mas, às vezes, apoiamos pessoas às quais os ideais são o oposto. Nos ‘encantamos’ com quem faz o ‘bem’, fazendo o mal. Seria como ficar fascinado e entorpecido com a parte social que o bandido faz. Para ele fazer ‘aquele bem’ ele precisa roubar, matar pai, mãe de família. E, se você ainda se encanta é porque, talvez, não tenha sido alguém da sua família que foi morto. Mas, uma hora o horror pode bater à sua porta. Afinal, o mal brota do mal.

Cuidado com os seus encantamentos, às vezes, mesmo não tendo fundamento, ética e valor você pode acabar cego, fascinado por um argumento ‘bonito’, defendendo o que é imoral, desumano e apoiando, sem pensar, o inaceitável. Lembre-se os ‘simpatizantes’ do Hitler eram pessoas extremamente cultas, estudadas que convenciam pessoas com discursos “lindos”, “elucidativos", mas esquecendo a parte humana. Assim como vemos aqueles que explicam o inexplicável. Que possamos estar ao lado e com aqueles ao qual a vida é celebrada e, não, onde a morte de inocentes é festejada.