A paz se constrói e começa conosco.


Temos uma ideia infantil do que é a paz. Achamos que devemos aceitar tudo, sair abraçando quem encontramos com a música “Imagine”, do John Lennon tocando ao fundo. Isso não é paz, isso é ‘ingenuidade’ com uma pitada de ignorância. 



Para viver bem precisamos sair da nossa posição de soberano e dar espaço para o outro existir.  Fazer concessões, abrir mão do que é desnecessário. É como em um relacionamento, ou seja, nem 100% da vontade de um, nem na do outro, mas criar um ambiente em que ambos existam com suas verdades, para isso é necessário as concessões. Para haver a paz precisamos querer-lá.  Ela não é uma ideia infantil, ingênua ao qual brotará do nada.

 

A paz começa na nossa casa, no trato entre as pessoas, no reconhecimento das diferenças, na delicadeza do dia a dia. Quando falo no respeito pelas diferenças, não significa aceitar qualquer coisa ou bizarrices, muito pelo contrário, é ter a ética como fundamento, ou seja, os valores que respeitam à vida. É distinguir entre o certo e o errado, aquilo que é inaceitável, observar e respeitar o espaço do outro ainda que eu tenha que pisar no meu ego, no que eu achava que era a única forma de se expressar, então, pensar, questionar e reajustar a base em que a vida exista de forma humana.



Que a gente tenha prazer na paz e que se esforce para construí-la porque há pessoas que têm talento para viver no inferno e, espero, que esse não seja seu caso.


Comentários

  1. Uauuuu e ame te isso ❤️

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  2. Amei Nurya! Muito perfeito! Parabéns pelo texto tão necessário nesse momento! 😀

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