O bom senso deve habitar na educação.



Na educação tudo que é difícil fazer, será muito pior se não fizer. As prioridades devem ser executadas e não procrastinadas.


Crianças e jovens têm a tendência a se dispersar, com um ‘plus’ da atualidade, em que os estímulos visuais são enlouquecedores, várias redes sociais, aplicativos e, dentro disso tudo, temos que encaixar uma educação que não acompanha esse ritmo como a escola, o crescimento, a vida . Essa dicotomia gera uma frustração quase que palpável nesta geração. Hoje em dia, eles aprendem que tudo é rápido basta clicar, mas a vida não é assim. E, o problema é que os pais, ao invés de assumirem os seus lugares fazendo a ponte ‘vida real com a digital’, entram na onda e se perdem nessa nova realidade, delegando e exigindo uma educação ‘fast food’ e de ‘excelência’. Utopia. Pobres escolas que agora estão sob o julgamento onde a sentença final é deferida nos grupos de Whatsapp dos pais.  


 Este encantamento com os novos estímulos faz parte de todo jovem que quer sentir-se pertencente a algo. Porém a educação, o diálogo, os valores devem ser a base disso tudo. Os pais, atualmente, pelo distanciamento em relação aos filhos têm medo de falar não, e de traumatizar. Uma pequena pausa aqui, frustrar os filhos faz parte do treinamento que os responsáveis devem dar, inclusive para prepará-los para o mundo.  A educação virou um ‘converse’ sem fim com um monte de diagnósticos, dado pela maioria das vezes, por quem não conhece bem a criança/adolescente. Claro que existem profissionais competentes e tenho certeza que esses me entenderão e não se ofenderão, mas vem no balaio um monte de pessoas antiéticas, ‘capacitadas’ em um curso de fim de semana, dando de bandeja desculpas para as crianças não fazerem nada. Tome cuidado, quando um jovem recebe algum diagnóstico, o bom pai/mãe trabalhará na capacitação para que o filho tenha uma vida digna e não para ‘encostar’ e não fazer nada. Ninguém deve ser marcado pelo seu diagnóstico, afinal, existe uma pessoa que precisa ser vista atrás disso tudo. 


A educação do outro nunca irá 'se encaixar' na do seu filho porque as realidades são diferentes. Portanto, não copie e não dê brechas para ele falar: “Meu amigo faz e vou fazer também”. Estamos sendo preparados, diariamente, para ser pais dos nossos, por isso, tenha bom senso com modismos, ideologias e tudo aquilo que irá passar. Observe e prepare-o para o caminho dele. Não abra mão das capacitações que ele possui, mesmo que alguém fale que não é possível. O vínculo que desenvolvemos com aqueles que somos responsáveis são fortalecidos com o tempo e nos preparam para executar o que é necessário. Seja comprometido com a educação daqueles que foram confiados em suas mãos porque a desculpa de uma má educação, no futuro, não poderá ser “mas o outro também fez”.


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