É no equilíbrio que nos encontramos.
Pessoas defendem causas, levantam bandeiras, escolhem viver estilos de vida e, na maioria das vezes, se acomodam em todos eles.
Alguns acreditaram que a pandemia ‘mudaria’ muita gente, mas situações, movimentos não mudam as pessoas… Somos nós que decidimos o caminho que seguiremos, diante das oportunidades, inclusive de não fazer nada.
Vivemos uma exacerbação quando falamos sobre qualquer assunto. E, no geral, as pessoas escolhem ‘um dos lados’, jogam o cérebro no lixo e param de pensar. Defendem com ‘unhas e dentes' aquilo que ‘escolheram’ e não estão dispostas a escutar o outro. Com isso, qualquer assunto, movimento fica pobre, já que aqueles que participam dessas ‘lutas’ não contribuem com nada, só repetem o discurso do outro. Cada caminho, mesmo que vivenciado em grupo, é individual e só conseguimos cooperar se fizermos a nossa parte. O compartilhar, daquilo que devemos e temos, só é possível se exercitarmos o que temos dentro da cabeça - o cérebro - que em conjunto com a alma é onde encontramos o equilíbrio. Este ajuste para cada um a medida é diferente, já que o trabalho individual exige uma auto análise constante e um desenvolvimento daquilo que é a minha verdade, e não a verdade geral, essa última é mentirosa e rasa.
Nosso trabalho é encontrar um equilíbrio onde aos poucos o meu caminho, através do meu esforço, vai se revelando e o resultado de tudo isso gera a minha contribuição para o mundo. Os movimentos que surgem são importantes, mas eles levantam somente o 'tapete' expondo a sujeira, a faxina quem faz somos nós.
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