Cada fase tem seu desafio e sua beleza!
Não adianta ficar, na retórica, preso a: “Na minha época era assim…” Porque nosso desafio é no aqui e agora.
Incrementamos o nosso passado com um certo romantismo, necessário para que possamos esquecer a parte difícil. Mas, isso, na maioria das vezes, nos faz viver uma mentira e acabamos vendo o presente com um certo pessimismo. Achamos que a fase de bebê é difícil, depois a de criança, adolescente, jovem e assim por diante, justificando que fica cada vez mais tortuoso… Que a música de ontem era bem melhor que a de hoje, metemos o pau no funk, mas esquecemos que dançamos na boquinha da garrafa… E, com isso, a vida vai ficando ‘sem sal’ e vamos nos arrastando nesta sobrevivência. Claro, que cada fase tem seus desafios, porém, também traz consigo seus descobrimentos e encantamentos. Aquilo que trazemos na bagagem nos dá capacitação para aproveitarmos o momento atual. Temos que reconhecer, assim como tudo na vida, a parte boa do hoje.
Jogamos os ‘problemas’ nas questões atuais e determinamos que ‘não tem mais jeito’… Mas, qual é o nosso comprometimento com a vida e o que devemos mudar? Sim, o problema não é ‘o funk’, assim como não era o ‘tchan’, porém a forma como escolhemos ‘dançar’ e absorver todo esse movimento, no mundo. Não dá para viver em uma bolha. Tenho que achar um jeito, em que não irá ferir o meu modo de viver. Ninguém pode me obrigar a ser aquilo que eu não sou, mas estou disposto a ser quem sou e deixar a minha marca no mundo? Lembre-se, o caminho mais fácil é sempre aquele em que eu me anulo e me torno o que está na moda.
O mundo não precisa mais de pessoas que julguem, de forma simplória, isso é bom ou ruim, mas que traga luz em um mundo escuro. Que olhe as fases como oportunidades e nunca como desculpas, na absorção da retórica e passividade dos outros.
Simplesmente fantástico
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