Cada um tem o seu despertar.

 

Uns despertam com uma brisa e outros com uma explosão.

Em uma reunião com amigas muito queridas, falamos sobre esse 'pós' pandemia. Os cacos que estamos juntando e outros que não podemos juntar, mas devemos jogar fora. Claro que cada um tem sua própria percepção e isso é tão lindo e rico… Conversamos sobre situações onde a cegueira nos impede de ver aquilo que para o outro é tão óbvio. Ficamos, muitas vezes, passivos diante a situações onde nós somos os responsáveis e devemos assumir as rédeas das nossas vidas. A educação do seu filho é sua obrigação e não da escola, um lar não se edifica sozinho, a sua saúde é responsabilidade sua e não da indústria farmacêutica, o mendigo na rua é culpa de todos nós. Não adianta criar 'oportunidades' para o filho estudar fora do país se ele nem enxerga e cumprimenta o porteiro, ele será uma pessoa cruel que não terá escrúpulos para conseguir o que quer. O mundo está cheio dessas pessoas que têm as melhores escolas, mas não tem dignidade e compaixão. Essa é uma das explicações porque vemos tantas pessoas nas ruas.

  Temos que estar abertos para ‘esses despertares’ que a vida nos proporciona, sair do orgulho e burrice ao falar: “A vida é minha e faço o que quero''. Ter discernimento para fazer aquilo que precisa e não só o que queremos. Entender que estar aqui é uma dádiva e agir com sabedoria, responsabilidade e compromisso. E que D’us, em Sua infinita bondade, nos livre de toda cegueira dando forças e instrumentos para enxergar, lutar e fazer o que é necessário com tudo o que nos foi entregue para executar.