Não somos saco de lixo para 'aceitar' tudo.



Temos que distinguir aquilo que respeitamos com o que aceitamos.


Somos únicos! Temos fisionomia, personalidade, vida e alma exclusiva. Porém, para nos sentirmos ‘pertencentes’ a uma sociedade começamos a ‘aceitar’ aquilo que não encaixa em nossa vida. Não estou dizendo que devemos sair fazendo o que ‘dá na telha’. Vivemos em uma sociedade com regras que, pelo bem de todos, devem ser seguidas, mas falo de tentar ajustar-se a padrões que não pertencem à nossa alma. Isso é tão sério e real que vemos uma deformação de ideais, onde as pessoas confundem o respeito ao próximo - que todos devem ter, independente de ‘gostar ou não’ do estilo de vida do outro -, com ter que ‘aceitar’ tudo que se vê. Não, nós não devemos aceitar tudo, isso é autodestrutivo. O autoconhecimento nos presenteia com limites que são inegociáveis. Isso é incrível porque nos permite estar são, ser funcionais e aptos para fazer aquilo que viemos para fazer. Cada casa deve ter suas regras sim, até para ensinar aqueles que ali vivem que na vida há regras e limites. Essa história de ‘aceitar tudo’ é até muito bonita, mas fantasiosa e perigosa. Os ‘filhos’ dessa ideologia são aqueles que vivem na casa dos pais dando ordens daquilo que querem, sem respeito e obrigações com o próximo e mundo, bando de disfuncionais que vivem nessa teoria absurda.


Quando sabemos os nossos limites, construímos lares sadios, bons exemplos que conseguem enxergar e absorver o melhor do outro e com respeito declinar aquilo que não nos pertence. Saber falar não, com educação, isso inclui não deixar entrar na sua casa e vida coisas que não lhe pertence, faz com que a sabedoria e a paz sejam seus companheiros em uma construção diária de si. Um dos nossos grandes obstáculos, para essa geração, é ensinar através de exemplos que não somos sacos de lixo. Aliás, até esses, hoje em dia, são separados e usados de forma correta para seu bom funcionamento. 


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