Não 'seguir a boiada' é necessário para a evolução.
Quando tomamos as rédeas da nossa vida, às vezes, temos que seguir um caminho solitário.
Em tempos de opiniões exacerbadas a coragem e a firmeza tornam-se aliadas, rumo à direção que desejamos seguir. Sempre haverá pessoas para contestar suas decisões, mas o primeiro passo é decidir quem ‘vale a pena’ escutar. Na maioria das vezes, devemos tapar nossos ouvidos, olhar para si e seguir um caminho onde o ‘like’ nem sempre é muito popular, porém a originalidade é o mais certo e digno. Vejo pessoas sendo 'levadas' por opiniões e decisões que sequer pararam para pensar. Aliás, não precisamos ter opiniões sobre tudo, e isso é libertador. Mas se temos que escolher algo devemos parar, analisar e se posicionar. Isso também não significa colocar nas redes sociais o que irá fazer, o caminho do silêncio é sempre o mais sábio a ser feito.
Pessoas são reféns daquilo que falaram e a opinião nem sempre era delas, mas falaram porque a maioria falou. Agora a nova moda é falar sobre ‘ciência’, mas você foi checar o que a ciência está propondo? Seja sobre qualquer coisa. Claro, que a ciência é algo incrível, e pego isso como exemplo, mas em um passado não muito distante, o que a ciência falava que era ‘certo’, hoje não é mais. E, tá tudo bem! O papel dela é esse mesmo, o de contestar, desmentir, descobrir, evoluir e o nosso também. E, por que não fazemos isso? Porque na maioria das vezes, não queremos pensar e nem ir ‘contra a boiada’. Aliás, a própria ‘boiada’, escorraçar quem faz isso - como crianças que não fazem parte da ‘panelinha popular’, sofrem discriminações. Tá aqui, mais um motivo para não fazer parte de algo, onde o diferente está 'errado', pelo menos temos a obrigação de parar e analisar.
Você é responsável pela sua vida. Não podemos culpar o outro pelas nossas escolhas. Uma das formas ‘mentirosas’ em justificar as nossas falhas é falar que 'seguiu o que todo mundo fez', como ‘desculpas’ do que era o certo. Muitas pessoas culpam o pai, a mãe, o trabalho, o governo por tomar decisões que deveriam ser exclusivamente suas. Por exemplo, mais do que nunca, em uma época como essa deveríamos ser responsáveis pela nossa saúde, cuidar do que colocamos na boca, do sistema imunológico, mas a maioria não faz, se entopem de junk food, aglomeram e viram mais um peso para os hospitais. Não significa, para os críticos de plantão, que quem pegou covid, não se cuidou - o que o outro faz também me atinge, por isso todos devem ter a prudência como ‘melhor amigo’. Porém, isso não nos tira a nossa obrigação e responsabilidade frente a tudo. Temos que fazer, pelo menos, a nossa parte, isso inclui também não fazer e seguir aquilo que não nos pertence.
Excelente texto
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