As 'lentes' que carregamos na vida - podem - nos escravizar ou libertar

             

        A forma como enxergamos e encaramos tudo aparecerá nos resultados de amanhã. 

As diferenças deveriam nos complementar e não nos separar, mas por que vemos como ameaça as multiplicidades dos outros? Claro, que não devemos aceitar tudo. Essa ‘empatia incondicional’ é uma mentira que tentam nos empurrar ‘goela abaixo’. Somos seres que têm limites! Aliás, os limites são necessários para nosso próprio conhecimento e respeito. Cada casa deve ter suas regras. Isso mostra sua identidade e originalidade. Posso ter respeito pelas diferenças do outro, mesmo não concordando com o mesmo. Porém, o que estou querendo dizer é que carregamos crenças, hábitos que não são nossos, vieram em uma 'herança' e não nos cabe mais. Ao longo da vida, deveríamos ter ‘trocado essas roupas’, se reinventado e não fizemos. Frases e percepções continuam como justificativas sem fim: “A vida é assim mesmo”, “Eu sou assim”, "nada dá certo", e por aí vai… Viramos tudo aquilo que falamos e acreditamos. As lentes que usamos para 'olhar a vida', vão nos guiando pelo caminho que assim definimos. 

Graças a D’us, temos a oportunidade e dever de ressignificar todas as nossas crenças. E, como um exercício diário, porque a vida é resultado de pequenas decisões do dia a dia, temos que ir trocando, limpando as lentes que escolhemos.

        Não viemos aqui a passeio. Temos uma responsabilidade moral, espiritual, individual e coletiva. Não adianta falar: “Isso não é comigo”. Tudo que ocorre, ou seja ‘cai no nosso colo’, e está ao nosso alcance, é nosso dever melhorar. E, cada um, tem o seu próprio papel a desempenhar. Comece a mudar suas lentes de incapacidade, estagnação, inércia, infelicidade, mentiras. Adquira novas lentes que mostrem verdades e responsabilidades - por você, sua casa, sua comunidade - e isso irá se expandir mundo afora.