Cuidado com as falas inflamadas, nos grupos de WhatsApp.



Muitas pessoas, protegidas por uma tela, se acham no direito de falar qualquer coisa.


Quem não está em, pelo menos um grupo de whatsapp, nunca ficou perplexo com algum barraco, digno de Ratinho. Pois é, acho que nem Freud explicaria alguns deles. Mas, a real, é que todos temos a responsabilidade em saber como se comportar nesses ‘ambientes’. Essa semana vi um grupo de condomínio tomar uma proporção exagerada, diante a uma situação chata com uma prestadora de serviço de fora, pessoas que, com razão, tomaram a sua dor, mas perderam a mesma ‘razão’ tamanho descontrole. Claro que podemos sentir empatia por qualquer ocorrido, mas precisamos saber proceder, inclusive, diante a dor do outro. Já viu aquela pessoa que em um velório quer chorar mais que os familiares, para mostrar que está sofrendo? Ou aquela pessoa que você começa a contar alguma situação difícil que está passando e ela mostra que a dela é muito pior? Vira uma competição de desgraça.


O que mais me chamou a atenção, no tal grupo que eu estava e a prestadora de serviço também, é que quando a situação foi resolvida, e que o ponto final poderia ter sido dado, participantes do grupo continuaram inflamando com falas como: “não foi justo”, “fulana deveria se retratar”, “lutaremos juntas”. Argumentos bizarros que mais pareciam uma jogando gasolina e a outra riscando o fósforo. Ninguém nem havia reparado na solução, que foi satisfatória, o povo estava tão alterado que nem deram conta do desfecho final. E, assim é em muitas brigas que acontecem. 


Grupos da escola, família, trabalho, condomínio e por aí vai não é lugar para catarse. Precisamos nos controlar, saber qual é o nosso papel naquele local, inclusive, o de acolher o outro respeitando o seu momento, o que não nos dá o direito de mostrar uma emoção exacerbada, desrespeitosa. Muitas vezes, expomos emoções que machucam mais que o próprio ocorrido, como uma faca que vai cutucando o machucado. Então, que possamos ser a solução, sabendo a hora de parar, e não a destruição.


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