Quando somos pobres de exemplos nos tornamos medíocres.


Nos cercamos de ideias, exemplos aos quais nos impossibilita de enxergar o outro e a sua individualidade, vamos definhando e acabamos morrendo em nossa própria ignorância. 


Já conversou com alguém que não consegue ir além da sua própria ‘verdade’? ‘Verdade’ essa que não respeita a existência do outro e nem reconhece a grandeza que cada um traz consigo. Isso é tão real no mundo de hoje, né? Assim como um pão que vai embolorando, na vida, esse bolor pode começar na falta de questionamento seja na política, religião, situações e assim nos tornamos imprestáveis, pois deixamos de questionar e ‘vivemos’ no conforto dos exemplos pobres ao nosso redor. Afinal, questionar exige sair da nossa zona de conforto, estar aberto para aquilo que talvez nos fere, choque, inicialmente, já que quando nos ‘confrontamos’, talvez, o caminho da mudança, do novo rumo seja inevitável. Para a maioria isso é assustador, acham que não devem adentrar e se aventurar a pensar diferente, mal sabem que a flexibilidade da mente nos levará para lugares onde a sabedoria será nosso guia e mestre para a verdadeira liberdade e evolução. A maioria das pessoas não tem essa coragem, o esquerdista não abre mão de ser de esquerda, o de direita tambem não, já que se ‘mostraram’ assim e compram briga com todos, inclusive no whatsapp da familia. Você duvida? Pergunte para si, se estaria disposto a mudar por aquilo que se orgulha de ‘brigar’ e mostrar como o ‘dono da verdade’?


 E, como isso acontece? Porque permitimos que situações, pessoas as quais ‘achamos ser o certo’ e ponto final ‘habitem’ na nossa vida. Ou seja, só ando com quem eu acho que é o certo, com pessoas que pensam iguais a mim. Não estou falando que devemos nos relacionar com pessoas inescrupulosas, mas digo do mundo infantil que construímos para nós. Como uma comida junk food que é gostosa, mas silenciosamente mata. Nossas ideias, muitas vezes, são mentiras que tomamos como verdades e, com isso, viramos medíocres do mundo que criamos para nós. Não pedimos desculpas porque estamos certos, não escutamos a experiência do outro porque já temos o próprio caminho mental formado, sabemos a melhor escola para o sucesso do filho e nem questionamos se é, realmente, o melhor para ele estar no meio daquelas pessoas, achamos que pessoas atípicas não têm capacidade de escreverem suas histórias já que não nos abrimos para pensar diferente e, com isso, a mediocridade se instala no mundo particular de cada um.


A alma humana, isso inclui cada um de nós, está desnutrida e, por sobrevivência, precisamos nos abrir para uma caminho saudável, nem sempre fácil, mas necessário para uma vida abundante em que todos são essenciais e fundamentais para sua existência, funcionamento, beleza em sua diversidade e paz em sua convivência.


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