Dia da Mulher? Hoje, não temos o que celebrar.



Desde o dia 7 de outubro de 2023, minha alma sangra sem cessar, pensando naquelas mulheres que foram ou, talvez, neste momento estejam sendo estupradas.


Quando o grupo terrorista Hamas invadiu uma rave que acontecia em Israel, a guerra começou. A partir daí, entre máscaras que caíam revelando todo tipo de ser, aos quais me recuso a chamar de humanos, um em especial vem chamando a atenção: a de algumas ‘mulheres’ que, cruelmente, acolhem só aquelas que lhes convém. Infelizmente, nós, do sexo feminino, temos visto uma ramificação de ‘mulheres’ que não trazem, ou resolveram não trazer, em sua alma a ‘bondade do feminino’. Digo isso porque ser mulher não é só quem tem o órgão feminino, mas quem traz consigo a grandiosidade da responsabilidade feminina em não menosprezar quem necessita de ajuda, como por exemplo, quem sofreu e sofre algum tipo de abuso, estupro entre outras crueldades. Diante a muitos bafafás das simpatizantes do #MeToo, qualquer hashtag que ganhe a atenção de alguma famosa viralizando, vereadoras/senadoras/deputadas entre outras que clamam emocionadas pelos direitos das mulheres e, muitas vezes, contra os homens, maridos, qualquer ser que tenha pênis ou deixe uma toalha molhada em cima da cama, algumas dessas ‘mulheres’ tiveram a ousadia de falar que os estupros em Israel foi uma mentira e, a maioria, nem se deu ao trabalho de fazer o mesmo barulho, que geralmente fazem sempre que suspeitam de algo, mas em relação ao que aconteceu, em outubro de 2023, diante aos abusos já comprovados caluniaram ou se calaram. Como pode?


Como mulher, posso dizer que essas que não acolheram as israelenses e de outras nacionalidades que ali estavam tendo como ‘desculpa’ que só os palestinos interessam, nesse caso, deixe-me falar algo, as mulheres palestinas, também, precisam ser libertadas já que elas não têm direito algum, basta você ler o estatuto do Hamas. Já é desumano você não acolher quem foi e está sendo estuprada, mas principalmente com uma base equivocada e, neste caso, burra. O povo palestino precisa, sim, ser liberto de um grupo terrorista opressor que mata, oprime, diariamente. Basta você ir lá e perguntar para aquelas pessoas se elas são livres. O gay morre, a mulher que não cobre o cabelo morre e por aí vai… Nem o sonho de dois estados é possível com o Hamas no poder. Sim, ‘lutadoras dos direitos’, vocês gritam: “Ninguém solta a mão de ninguém.” Mas vocês não só soltaram, como abandonaram, mulheres israelenses, judias entre outras que estavam na rave, kibutzim, e que, agora, estão sendo estupradas. 


Mas o que explica tamanha alienação e desrespeito por parte dessas mulheres, já que hoje temos, com um clique, acesso a qualquer informação? Mulheres ‘influencers’ sem estudos que se encantam com a moda e as tendências comportamentais, mas que não checam se os mesmos são reais e, pela falta de compromisso com a verdade, esquecem e abandonam quem precisa. Mulheres que se recusam a usar produtos que tenham sido testados em animais, mas que destroem outras mulheres dando a ‘sentença’ que aquelas não merecem sequer existir. Exigem que o homem deve se ‘desconstruir’, sendo mais sensível, mas elas mesmas são insensíveis com quem foi e está sendo estuprada. 


A ética de mãos dadas com os valores saudáveis nos permite ter sabedoria para perceber a tempo e escolher o lado certo, humano enquanto a história ainda está sendo escrita e não quando já virou livro. Portanto, consigo decidir que eu não quero ser e nem seguir o exemplo desse ‘tipo de mulher’ porque, para mim, elas são monstros assim como aqueles que estupram e matam. Não é à toa que defendem terroristas, elas também são.



Tenho muito orgulho das mulheres que não são seletivas em suas lutas e que pagam o preço por isso. Claro que escolhemos nossas batalhas, mas não podemos ser cruéis e ignorantes quanto às lutas que matariam a nós mesmas. Hipócritas deitadas em seus recalques. Mulheres sentadas nas cadeiras da ONU e que não são capazes de fazer nada. Funcionários (as) envolvidos com esse ataque terrorista e depois de cinco meses, reconheceram que as mulheres foram estupradas. ONU, está na hora de ‘fechar as portas’ e reconhecer que falharam.


No Dia Internacional da Mulher, desejo que aquelas que se ‘desconfiguraram’ do seu ser, tenham a coragem de voltar a desenvolver com respeito o seu papel. Acolha aquelas que estão machucadas, seja no corpo ou na alma. Reconheça a sua missão no mundo somando e não excluindo. Não tente ser quem não é. Lute contra as monstruosidades que o mundo normaliza. Volte a ser a potência que a mulher traz consigo ou pelo menos seja humana. Às sequestradas que estão, agora, nas mãos de monstros, não tem um dia que não penso em vocês seja nas minhas rezas, lendo meus salmos, no meu acordar, deitar, nas minhas refeições e a qualquer momento em que olho para meus filhos e penso no desespero dos seus pais. Peço a D’us que isso acabe logo, que aqueles que as tocaram de forma indecente e cruel sintam o braço forte do Eterno e que paguem por cada lágrima e dor que causaram, em cada uma de vocês e familiares, que as marcas sejam curadas e que vocês possam voltar a viver e a sorrir. Como já disse, desde aquele dia de outubro minha alma sangra por vocês. Não desistiremos de nenhuma, isso é ser e lutar como uma mulher, sem hashtags, sem ideologia, sem exclusão ou crueldade, mas fazendo o que é preciso ser feito. Com amor, de uma mulher que, hoje, não tem o que celebrar já que o direito de vocês existirem está sendo ceifado.

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