Não é hora de lamentar, mas de apreciar e agradecer.



Fim de ano, as resoluções que não faziam sentido, dezembro do ano passado, não merecem ser um peso agora.

Achamos que precisamos terminar o ano com a “sensação de lucro” seja na saúde, na profissão, relacionamento entre outras áreas da vida, mas será que esse sentimento é realmente meu? Será que quando escrevemos a famosa listinha de promessas para o próximo ano, aquilo é o que ‘eu quero’ ou o que a sociedade espera de mim? Nesse desespero para conseguir ‘algo’ nos últimos dias, aquilo que não fizemos o ano todo, tentamos ‘implementar’ nos dias finais, fazendo loucuras como dieta da sopa em pleno dezembro, quatro horas de academia, irresponsabilidades com o dinheiro tendo como desculpas o ‘eu mereço’. Bizarrices como essas só para dizer que o ‘ano fechou com chave de ouro’.

Como diz minha mãe: “Nada melhor que a realidade porque é o que temos de concreto para trabalhar”. Então, vamos parar com bobagens e isso serve para o ano todo. Quando queremos algo, seja fazer dieta, melhorar como pessoa, não esperamos a segunda-feira ou o próximo ano para começar. Começamos agora. O comprometimento com o que queremos é atemporal, não depende de data, idade, evento. Claro, que você não precisa comer só salada no ano novo, você até pode, mas o bom senso deve permanecer em todos os dias. Portanto, não precisa chutar o balde também. Você precisa estar comprometido com você, com o que quer. Sei que o corpo, alimentação é uma das coisas que mais ‘pega’ nessa época, então, comece avaliando se você está em concordância com o que quer e acredita, ou está indo atrás do que as ‘influencers’ estão falando no momento. Lembre-se nosso corpo tem uma história, não tente maltratá-lo carregando a história, biotipo do outro. O bem estar e respeito devem caminhar juntos. Quando bater a fome, pare e veja se é do corpo ou da alma. Fome da alma não se resolve comendo ou comprando, mas se encontrando com a sua espiritualidade. Alimentando seu espírito na fonte certa. 


  Cuidado com as redes sociais, quem você ‘segue’. Com o tipo de ‘influência’ que está se permitindo receber. E se for fazer algo, cheque a idoneidade da pessoa, produto, estabelecimento antes de ‘seguir’ o que viu.


Defina e cuide das suas prioridades, que estejam ajustadas para o que você precisa e quer o ano todo. E, que o agradecimento esteja no topo dessa lista, reconheça tudo o que tem, saiba se portar diante das batalhas, que a frustração não te domine com reclamações, mas tenha sabedoria para identificar as bênçãos que permeiam a sua vida. Lembre-se, você precisa cuidar do seu corpo, mas ele só existe porque tem uma alma que habita nele e que também precisa ser ‘alimentada’ na Fonte da vida.


Feliz ano, o ano todo!


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