Os extremistas acham que ‘fazem’ a paz, mas matam mais que a guerra.


Enquanto acharmos que o outro é o problema, não resolveremos o real ‘problema’ que cada um carrega dentro de si. Esse, sim, é o caminho para paz de todos! 


Quando você vê alguém incitando a desunião e festejando com alegria, onde a outra metade está triste, mostra o egoísmo de uma alma. Enquanto, não nos responsabilizamos pelos sentimentos e vida do outro, o descompromisso e mentira de quem ‘clama’, só nas palavras por justiça, continuarão nos separando. Isso se revela todos os dias através dos posts de ódio, pelo fomento do ‘eu to feliz, e dane-se a sua tristeza’, com desrespeito pela dor do outro. 


Vivemos um ‘show’ de falta de respeito. Um tentando convencer o outro, de forma depreciativa, que ‘seu lado’ está certo. O que nasce disso é um fruto podre e incomível, ou seja, uma aversão de todos em relação aos movimentos/atitudes sobre aqueles que tentam nos convencer ‘goela a baixo’. 


A realidade é que a maioria das pessoas adultas não ‘cresceram’. A mentalidade infantil permanece em um corpo de adulto, como crianças mimadas gritando pelo brinquedo, dizem que estão certas e como consequência não estão dispostas a escutar o outro. Isso se perpetua nas redes sociais e na vida. Se continuarmos assim, o próximo passo é dizer: “Belém, Belém, nunca mais tô de bem, até o ano que vem”, é tudo que podemos esperar dessa imaturidade. Para alcançar a paz,  precisamos abrir mão do orgulho que nos cega e limita, e isso só acontece se estivermos dispostos a sair da nossa posição de ‘certeza’ para olhar o outro, porém o mais fácil é o que a maioria faz: escolhe um lado, joga o cérebro no lixo e segue como gado, com um agravante incitando a todos a uma guerra sem fim. A escolha sempre esteve e estará em nossas mãos. 


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