Se não encontrou ressonância em você… Deixe ir embora.

“Todos fazem”, não pode ser mais um destino determinado.


Existem estereótipos que temos como obrigação desfazer e não carregá-los, pois não encontram morada em nós. Quando absorvemos aquilo que não nos pertence ficamos doentes porque a carga fica pesada demais. Vejo mulheres sofrendo com a questão da maternidade, de ter ou não filhos, que se não fosse pela questão cultural, sequer iriam questionar. A ‘sociedade’ não tem culpa, e me perdoe, aqueles com opiniões diferentes. Ela sempre 'transitará' por aquilo que lhe convém, e muitas vezes, de forma bizarra, porém cabe a nós ‘abraçar’, ou não, esses estereótipos. Este é o nosso papel, inclusive, no poder das mudanças de paradigmas. Há mulheres que carregam culpas só porque “mães têm culpas”. Ah, por favor, o que a culpa mudará a situação que já passou? Se você usá-la para aprender e melhorar é ótimo, mas se você ‘investir na punição’, só porque ‘as mães fazem isso’, você estará em uma areia movediça afundando cada vez mais. Outro estereótipo é que pais ‘devem’ sofrer quando os filhos saem de casa. Imagino que é uma mudança de fase, com readaptação para todos os envolvidos, mas será que como pais não deveriam comemorar essa independência e conquista? Conheço pais que mesmo sentindo medos, inseguranças vibraram com essa nova fase dos filhos, e com elegância, souberam se comportar. 


Se você observar, de forma realista, verá que muitos sentimentos que se permitiu sentir, não tem nada a ver com você. Às vezes, os pais, os amigos, o mundo ditou que era/é ‘assim e assado’, mas para você não faz sentido nenhum. O que nos pertence, mesmo sendo o oposto que a sociedade ensina, encontra paz no nosso coração. Mentiras são lançadas, a cada dia, no intuito de nos fortalecer e não para você acolhê-las.


 Vivemos um “cola/copia”, de ideias ultrapassadas que não cabem mais neste mundo. Precisamos transcender e nunca retroceder. Faça a sua parte de forma funcional onde todos irão se beneficiar com o seu exemplo.


Comentários

  1. Exatamente, Nu! Hoje faço o exercício de não absorver tudo o que leio/ouço por não se conectar comigo. Nossas influências ou pessoas próximas estão em evolução como nós, filtrar essas opiniões e ter a opinião própria evita a ansiedade caótica que acabamos nos colocando.
    Analiso isso em mim, vivendo em um mundo com Instagram e textos motivacionais, vejo que agi errado em seguir conselhos imaturos ditados como correto, que na realidade não foi escrito/digitado/criado para ajudar alguém e sim para ter likes e aprovação da massa.

    Vejo também que as opiniões se divergem e logo retornam para a idea original, antes (as páginas populares) apontavam a independência emocional, a recusa em ter filhos e o desapego total amoroso. Hoje já se corrigem como “lembra quando falávamos que não teria X ação, olha no que deu” e vivem totalmente o contrário do que falaram e implantaram na mente de centenas/milhares de pessoas. Mostrando que podem fugir, alimentar um argumento raso como verdade absoluta, mas o fato é que sempre voltarão para a realidade.

    Parabéns pelo texto, é sempre muito bom estar aqui e com você!

    Beijo no ❤️.
    Millena Garcia.

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