O que temos que arrumar, no nosso lar, não dá para delegar.
Os nossos maiores desafios habitam na nossa família.
Vivemos em uma época onde a abundância e facilidade material é um contraste da pobreza emocional, moral e espiritual em muitos lares. Pais, cônjuges que não ‘conhecem’ seus filhos, companheiros jogam para profissionais responsabilidades que são indelegáveis. Viemos com histórias, as quais nossas limitações humanas não conseguem alcançar, e aquilo que “eu preciso arrumar” é diferente dos desafios do meu amigo, por isso, que a maioria das teorias não ‘se encaixa’ nas situações. Correções de pais com filhos a babá/professor podem orientar, mostrar os ‘materiais’ que serão usados, mas o trabalho e execução são, exclusivas, dos pais. Da procrastinação na educação, seja nos filhos ou da nossa autocorreção, surgem frutos amargos que não são comestíveis e como consequência, pela fome que surgirá, muitos relacionamentos futuros sofrerão por esta desnutrição. O que você não ‘arruma’ dentro de casa aparecerá no casamento, trabalho, saúde, sua vida e na dos seus filhos. Claro, que todos nós temos desafios, e é para isso que viemos. Mas cabe aos responsáveis dar uma base sólida para aqueles com quem nos comprometemos a cuidar. E, para aqueles já adultos que não tiveram isso, mas entendem essa ‘falha’, cabe o compromisso com estes reajustes.
O abandono que vemos em muitos lares, não só em relação aos filhos, mas na estrutura familiar que se propuseram a ter, seja ela qual for, requer um olhar contínuo de ajustes para sua permanência e melhoramento. Nosso lar não é lugar de mansidão e ilusão, onde falamos que nos amamos e não fazemos nada, mas de aprendizado com comprometimento e respeito para as correções necessárias. Não adianta ‘investir’ em seu filho, para que ele seja bem sucedido, se ele não tem educação e é imprestável para o mundo. Primeiro, precisamos ser ‘gente’ para depois ser ‘alguém’.
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