Não se “alimente” com o que lhe faz mal e não estou falando “só” sobre comidas…

 

Costumamos “nos agradar” com o que irá nos 'inflamar'. 


Quantas vezes nos sentimos tristes e comemos um docinho para nos animar? Com as nossas emoções e atitudes fazemos o mesmo. O problema é quando a exceção vira regra. Justificamos que temos o direito de ser grosseiros, tristes, ranzinzas, fazer do “nosso jeito'' além do que seria justificável, e isso se torna uma rotina. Entramos em relacionamentos abusivos, aceitando ‘misérias’ só para alimentar carências que cabe a nós tratar. Cultivamos o pior de nós, emocionalmente, espiritualmente sendo que deveríamos colocar um basta, resolver e evoluir. Elevar o patamar das relações, do que somos e não daquilo que achamos, mas para isso precisamos tomar as rédeas da nossa vida. Mudanças de hábitos exigem esforços e não podemos esperar conforto, prazer em algo que inicialmente será desconfortável. O que pertence a nós e ainda não está ao nosso alcance, necessita do nosso empenho diário para ir buscá-lo. Não tem outro jeito.


Todo alimento que comemos ‘só’ porque é gostoso ou por prazer, a maioria dos industrializados, nos viciam, depois de um tempo, queremos cada vez mais… Aquilo com o que ‘alimentamos’ nosso emocional, relações humanas e que não nos fazem bem, nos amarram e também acabamos dependentes. A boa notícia é que, em ambos os casos, podemos nos libertar, mas é necessário o tal esforço como descrevi acima. Temos que  passar pelo processo, aprender e ter sabedoria de como usar a liberdade que nos foi dada. 


Quando usamos de forma consciente o poder de escolha, optamos por aquilo que nos faz realmente bem, mesmo sabendo que o preço a pagar é o esforço e a restrição, então nos tornamos aptos para voar e ir além das limitações do instinto, aquilo que nos prende. Alimente seu corpo, sua casa e sua alma de coisas boas e nutritivas, pois os frutos aparecerão no mundo que todos precisam e irão usufruir.


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