Somos escravizados mentalmente, culturalmente e espiritualmente.
Temos a necessidade de nos sentir pertencentes, e às vezes, deixamos de ser quem somos para fazer parte de um grupinho que não é o nosso. Porém, confundimos ‘pertencentes’ com ‘completos’, e nos perdemos nessa busca. Na verdade, sentir-se completo é estar em ressonância com aquilo que você é. Isso não significa não ter problema. No nosso corpo quando algo ‘desregula’, se não o ajustamos depois de um tempo ficamos doentes, e com a nossa mente ocorre o mesmo. Muitas pessoas entram em depressão por estarem em um ambiente - inclusive mental - que não os pertence. O medo faz isso, nossas forças vão sendo minadas diante a temores, caminhos que absorvemos, e assim ficamos enfermos.
Quando ficamos vulneráveis a opiniões, e por osmose seguimos algo ou queremos ser parte de um grupo, o qual nossa alma não pertence, caímos em uma armadilha e viramos escravos mental, cultural, e por fim espiritual. Para conseguir ‘ficar’ nesse lugar que não é o nosso, necessitamos criar uma ‘casca’ para ‘sobreviver’, e como ‘resultado’ começamos a ficar insensíveis diante a vida e a nos perder de quem somos. Para nos livrar dessa couraça, primeiro precisamos desejar não ser mais escravos, muitos vivem de forma acomodada na escuridão que estão. Em segundo lugar, estar dispostos a sentir os ‘desconfortos’, que é o preço a pagar, no período do autoconhecimento rumo ao caminho individual de cada um, e, com isso, encontrar a plenitude que alcançamos na liberdade ao ser quem somos.
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