A vida é muito mais sobre reescrever do que escrever.

Achamos que sempre precisamos fazer ‘algo novo’, mas esquecemos de cuidar do jardim que um dia plantamos.


Jogar tudo fora é libertador, e muitas vezes necessário, porém a vida exige de nós um reciclar constante seja do nosso corpo, situações, pessoas a qual temos que lidar, isso é a vida. Infelizmente, ou felizmente, a história não dá para ser ‘apagada’, mas reescrita e, é aqui que a nossa bagagem deve entrar. Levamos emoções de criança para vida adulta, perdemos tempo com emoções que são tão infantis quanto ‘ficar de mal’ depois da briga. E, com isso, a vida vai ficando enrolada, presa, até não ‘suportarmos’ mais, dai mudamos, mas por que precisamos chegar a esse ponto? Não valeria uma auto observação no primeiro incômodo? Um trabalho contínuo de transmutar sentimentos que não nos cabe mais? Ideias devem mudar! O que ‘achávamos’ não é imutável. Devemos repensar, reconsiderar  e ressignificar sempre. ‘Não mudar’ é como um atestado de ser um peso para esse mundo, de quem perde tempo, ocupando a ‘cadeira do outro’. Porém não significa que temos que aceitar tudo. Isso é uma mentira perigosa que tentam nos ‘vender’ para nos dominar. O limite, a restrição é o certificado de respeito com o nosso próprio conhecimento e crescimento.


A maturidade não é aceitar tudo, mas sair da zona do nosso conforto, para um melhoramento de si. Um comprometimento em evoluir, jogando fora amarras que um dia nos aprisionaram. Aventurar-se reescrevendo novos caminhos em uma história que já existe. Permitindo experimentar novos rumos que enriquecem os valores que já habitam em mim.


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