Estamos vivendo em um mundo inviável ao qual nós o criamos. Fui tomar café com uma amiga querida. Conversa de mulher de 40 anos mais, cada uma no seu mundo, com suas questões, lutas, alegrias, vivências, fases de filhos - inspira, respira e pira muitas vezes. A benção da maturidade, litros de café da minha parte e fichas que só caem quando, muitas vezes, estamos entre amigas. Entre elas, uma que vem me incomodando e, a cada dia, vem ganhando mais forma: o mundo surreal que inventamos. Com o passar dos anos criamos um estilo de vida que é desumano em ‘necessidades’: empregados, confortos, que estão mais para luxos desmedidos e burros, trocas de aparelhos eletrônicos, e não porque quebraram, mas aquele tal negócio: “Ah tem um melhor, tava na promoção e levei.” O tal do ‘eu mereço’ entre outras bizarrices. Não estou condenando e dizendo que não podemos ter as coisas, pelo contrário. Conquistar algo é delicioso, mas falo sobre o mundo que precisamos pagar por coisas desnecessárias...
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