Toda generalização, além de burra, é infantil.

         

       Temos que ser maduros diante das situações.

Por mais amor que temos por um filho, precisamos respeitar sua idade, para uma comunicação acessível. Temos que considerar sua maturidade para ensinar, corrigir, educar, nos entender. Assim também deveríamos seguir durante a vida, mas não é o que vemos acontecer. Pessoas têm ideias totalmente ‘elaboradas’ sobre assuntos que viram uma única vez. Usam de teorias incríveis sobre algo que tiveram contato superficialmente, e que nunca se aprofundaram. Não checam, não estudaram, não vivenciam. Ficam como crianças, na beirada da piscina, brincando com dedinho na água. E, no primeiro questionamento, diferente ao seu, vêem como afronta e pulam como gatos em perigo. Modos típicos daqueles que, por falta de 'diálogo', atacam para não mostrar a ‘deficiência no conteúdo’. Quando não nos aprofundamos em um assunto, e mesmo assim queremos dialogar, temos a tendência de agir como crianças mimadas e a generalização é uma dessas características, afinal é fácil seguir a boiada, é só colocar um pé na frente do outro. Paramos de pensar, e agimos de um jeito característico do grupo ao qual aspiramos pertencer, onde todos têm a mesma cara, atitude e fala: “É assim mesmo”, “Todos são iguais”, “Quem vota nesse não presta, é burguês, safado, vagabundo”, “É o protocolo, e o mundo faz assim” e por aí vai. Hoje em dia, isso é tão normal.

Só iremos evoluir quando assumirmos que somos adultos e agirmos como tal. É nossa obrigação ter um julgamento favorável em relação ao outro, isso não significa ser ingênuo, mas levar em conta a maturidade e discernimento com quem estamos dialogando, aprender sobre o assunto que queremos falar. Caso contrário, o mais elegante, bonito e sábio a fazer é falar: “Não posso opinar sobre isso, pois não sei”. Vamos dar vozes para quem realmente sabe. Se cada um 'ficar no seu quadrado', não teremos essa quantidade de lixo, fake news para limpar. Que a nossa boca só abra para falar aquilo que irá edificar a nossa vida e a do outro.