O que você faz com a sua indignação?
O jeito que as pessoas falam dizem mais sobre elas, do que sobre o que estão falando.
Não desmerecendo os sentimentos de todos diante assuntos que nos causa náusea e indigestão, mas mesmo nesses casos, precisamos aprender a nos expressar. Vivemos um bombardeamento de opiniões. Todos querem falar, dar seu parecer. Porém, a forma que manifestamos essas opiniões, mostram escancaradamente - quem somos. E, principalmente o quanto estamos ‘desnutridos/despreparados’ para a guerra que desejamos lutar. Essa ‘desnutrição’ emocional, moral e espiritual nos coloca em um patamar de vulnerabilidade, assim como as doenças nos atacam perante um corpo fraco e frágil. Precisamos saber o que podemos oferecer diante as situações que vemos com perplexidade. TRANSCENDER, que significa olhar além da causa, ou seja, resolver o problema de forma ética e funcional.
Jorrar seu ódio e indignação de nada vale. Aliás, a maioria das pessoas, pelo seu próprio bem, deveriam se observar diante das situações. O que estou mostrando ajuda alguém, ou só estou usando esse meio como catarse, ou em alguns casos como banheiro? O que isso mostra da minha vulnerabilidade? O que preciso trabalhar? Sim, precisamos nos nutrir para ajudar o mundo. Temos funções aqui que dependem de nós, mesmo muitos achando que não podem fazer nada, viemos aqui com um propósito. O mundo está assim, e não só um país, porque TODOS nós estamos falhando e deixando de fazer o que deveríamos. O pouco de cada um, se transformará em muito no nosso dia a dia. Precisamos nos alimentar de forma saudável, não só fisicamente. Qual seu alimento emocional, moral, espiritual? São grupos de ódio, onde no outro está o problema? Isso é ‘junk food’ que só o deixará mais ‘doente e debilitado’ com o tempo.
Enquanto o outro será o problema, nunca me colocarei como colaborador, sempre serei o crítico passivo, que no fundo não faz nada, só joga fezes no ventilador. Que possamos primeiro nos alimentar daquilo que nos dará força, energia e clareza nos pensamentos, para então de uma forma íntegra e elegante, olhar o outro, não como uma ameaça, e sim como alguém mesmo diferente de mim tem algo bom para oferecer para juntos criarmos uma sociedade de diversidade, respeito, e principalmente funcional.
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