A vida é feita de escolhas, inclusive daquilo que sentimos.

             Escolher as batalhas que iremos lutar é um ato de sabedoria. 

A melhor parte de se conhecer e da maturidade é entender como sentimos as emoção, com pessoas e situações, e com isso apurarmos nossos sentidos. Ao longo da vida temos que amadurecer, inclusive nos sentimentos. Aquilo que nos machuca, vai nos calejando e a oportunidade de ressignificar vai se mostrando a todo instante. Sim, tem coisa que não pode - de tanta dor - nos matar, temos que resolver e ao olharmos para aquele sentimento/cicatriz que ficou transcender. Viver em uma montanha russa de emoções desgasta, abre portas para doenças e de nada vale. Temos que dar importância para quem nos dá. Saber e entender aquilo que cada um é capaz de nos oferecer. Aquele velho ditado: “Não espere que pé de manga, dê banana”. As nossas experiências não são em vão, tudo tem um propósito. E elas são peças que se encaixam - ainda que não pareça - para a nossa melhora e da humanidade. Então, o nosso próprio lapidar, em relação aos olhares que lançamos sobre sentimentos e experiências, devem ser aprimorados diariamente. Esse aperfeiçoar são oxigênio, energia renovada, e em outras palavras, aquela boa e velha faxina que fazemos no guarda roupa, onde tiramos o velho para o novo entrar, e também reformulamos aquilo que precisa de uma nova cara.

De tempos em tempos, temos que fazer a faxina na nossa parte emocional. Facilitar, olhar com bons olhos, dá o benefício da dúvida em relação a outra pessoa - "Será que ela quis dizer aquilo mesmo? Talvez estivesse ocupada, e sem perceber foi grosseira". Isso nos deixa mais leve. Faz a gente enxergar o que realmente importa. Não quer dizer que temos que ser bobos em relação aos outros - temos cérebro para pensar e questionar - entender que têm pessoas que devem continuar na nossa caminhada e outras não mais... Que nossa vibração vai mudando, ao longo da nossa vida, e somos responsáveis por essa reverberação. O que quero atrair? É tempo de faxina emocional, descartar aquilo que é pesado e nos impede de continuar, de despedidas daquilo que não cabem mais na nossa historia, de sermos livres, leves. Para, então, começar na nossa historia uma nova etapa da nossa caminhada, agora com sentimentos ressignificados.